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Região de Ribeirão Preto enxerga agronegócio como motivo de orgulho nacional

Atualizado em: 17, maio, 2013

Pesquisa feita pela ABAG/RP e ESPM ouviu 296 pessoas nas maiores cidades de região – Araraquara, Franca, Ribeirão Preto e São Carlos – e mostrou que 83% da população tem conhecimento sobre agronegócio.

A pesquisa “A percepção da população brasileira da zona urbana da região de Ribeirão Preto sobre o agronegócio brasileiro” foi realizada entre dezembro de 2012 e janeiro de 2013, e os resultados estão sendo divulgados.

A região de Ribeirão Preto revela uma intimidade e um sentimento de valorização em relação ao agronegócio muito acentuado se comparada à pesquisa nacional, realizada em 12 maiores capitais brasileiras, que também apontou um olhar positivo da população das principais metrópoles do país sobre o setor.

A pesquisa nacional foi feita para aproveitar a comemoração dos 20 anos da ABAG, para ser um marco histórico e demonstrar, pela primeira vez, o real sentimento da população urbana em relação ao campo. A ABAG/RP, devido ao seu trabalho de valorização da imagem do agronegócio, aproveitou o momento para replicar a pesquisa nas 4 maiores cidades da região para poder fazer a comparação em cima de dados inéditos.

Pesquisa não é novidade para a ABAG/RP. Antes mesmo do início de seus trabalhos, em 2000, foi feita uma grande pesquisa regional para avaliar qual era o olhar da população urbana sobre o setor rural, quando o termo agronegócio praticamente não era utilizado.  O resultado da época confirmou a necessidade da criação de uma Associação que trabalhasse pela valorização do agronegócio e pela união dos elos das cadeias produtivas regionais.

Comparando um mesmo dado das duas pesquisas, a percepção da importância da profissão de agricultor, observa-se a mudança radical no sentimento da população. Atualmente, o agricultor é a 4ª profissão considerada vital para a vida dos moradores dos grandes centros, considerada muito importante por 84,1% dos respondentes, perdendo para bombeiro, professor e médico. Em 2000, a pesquisa regional não colocava o agricultor entre os primeiros e sim no final da lista, junto com políticos e funcionários públicos.

Para a Diretora Executiva da ABAG/RP, Patrícia Milan, isso demonstra o resultado positivo do trabalho realizado pela Associação ao longo dos últimos 12 anos, um trabalho de valorização focado na comunicação e educação, disseminando conceitos que foram amplamente assimilados pela população urbana, o público alvo de todas as ações da ABAG/RP (veja em anexo os programas desenvolvidos).

O ineditismo da pesquisa nacional derruba a tese de que o brasileiro não conhece o agronegócio, nas grandes capitais 60% da população sabe o que é o setor. Transportado para a região de Ribeirão Preto esse número cresce para 83%. Mais do que conhecer o agronegócio, na região ele é também motivo de orgulho. Para o pesquisador José Luiz Tejon, na região de Ribeirão Preto a percepção da importância do setor para a economia é muito mais positiva: “Fica marcante na pesquisa o fato de que o orgulho nacional na área de atuação da ABAG/RP corre em paralelo com o setor número um da economia apontado nacionalmente, Mineração e Petróleo. Isto revela o conhecimento da sociedade sobre esse macro setor econômico que é pujante na Alta Mogiana”, afirma. Na pesquisa da região, o agronegócio é apontado como desenvolvido por 53% dos entrevistados, ocupando a segunda colocação. Nacionalmente ele parece em quinto lugar em nível de desenvolvimento.

Não há na pesquisa nacional e nem na regional qualquer rejeição ao agronegócio. Na região a percepção da influência positiva do setor para a economia do Estado chega a 92,6%. O mesmo se repete na avaliação de sua importância para o município, sendo que em Araraquara este número chega a quase 100%. A avalição regional sobre a importância do agronegócio para a economia do País é 10 pontos percentuais acima dos números nacionais.

Ambientalmente a região tem uma visão positiva do agronegócio, não o relaciona a desmatamento ou uso indevido de água. A população relaciona facilmente produtos do seu dia a dia com o agronegócio: eletricidade, combustível, sabão, perfume, entre outros. Sabe listar profissões pouco obvias que fazem parte do setor. Na questão da empregabilidade o setor é visto como forte gerador de empregos e não é associado à subsídios ou dependência do setor governamental.

Mesmo positivos os números não apontam que o trabalho esteja concluído, pelo contrário, mostram uma nova direção e um público a ser atingido, as mulheres e a população de mais baixa renda que ainda demonstram pouco conhecimento ou baixo interesse pelo setor.

Participantes do evento

– Patricia Milan – Diretora Executiva  ABAG/RP Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto

– José Luiz Tejon – Coordenador do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM

– Victor Trujillo – Diretor Geral do IPESO, Instituto de Pesquisa

ABAG/RP – ABAG/RP, Associação Brasileira do Agronegócio da Região de Ribeirão Preto. Mudar a imagem do setor rural e a do agronegócio foi a grande bandeira erguida por ela desde a cerimônia de abertura da Associação em 8 de dezembro de 2000. A Associação em várias frentes: política, institucional, educacional, social ou ambiental, no intuito de estar o mais perto possível da sociedade, para ouvir seus anseios ao mesmo tempo em que revelado a ela o agronegócio em toda sua abrangência. A ABAG/RP tem na comunicação e na educação aliados importantes na valorização da imagem do agronegócio, seus principais trabalhos são o Programa Educacional “Agronegócio na Escola”, que ao longo desses anos já capacitou cerca de 8 mil professores do ensino fundamental e médio, são eles que levam a seus alunos, mais de 135 mil, de 86 municípios da região, os conceitos fundamentais do agronegócio e a interdependência campo-cidade.

Outro trabalho de fôlego, é a Campanha de Valorização Institucional da Imagem do Agronegócio que vem sendo veiculada nas emissoras regionais de TV, ininterruptamente, desde setembro de 2001. A Campanha já soma 40 peças publicitárias produzidas, e veiculações diárias, cerca de 1.500 por ano.

O mais novo entre os trabalhos de valorização da imagem do agronegócio é o Prêmio ABAG/RP de Jornalismo, criado em 2008 e que a partir de 2011 adotou o nome de seu patrono, José Hamilton Ribeiro.  

ESPM – Idealizada no início da década de 1950 pelo diretor do MASP, Pietro Maria Bardi, a ESPM foi fundada como “Escola de Propaganda do MASP”. A convite de Bardi, o publicitário Rodolfo Lima Martensen foi nomeado diretor e estruturou o primeiro curso de propaganda. A ESPM é uma instituição sem fins lucrativos, considerada centro de excelência no ensino de comunicação, Marketing e Gestão, com unidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

IPESO – Fundado em 1991, na cidade de Sorocaba, o IPESO, Instituto de Pesquisa é especializado em pesquisas qualitativas com amostragem domiciliar. A empresa conta com uma equipe de profissionais renomados, sempre atualizada com participação em congressos internacionais e treinamento nos EUA, no sentido de estar sempre atualizada em relação a técnicas e metodologias de pesquisa.

(Texto: Valéria Ribeiro. Assessoria de Imprensa da ABAG/RP)

 

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