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Estação de Tratamento de Esgoto de Ribeirão Preto
O
projeto de concessão do sistema de tratamento de esgoto em Ribeirão
Preto teve início em 1994. O contrato de concessão, inédito na
época no país, foi assinado em setembro de 1995 e prevê a exploração
do serviço de tratamento de esgotos no município pelo período
de 20 anos.
Além das duas estações de tratamento, a Caiçara e a Ribeirão Preto,
também foram construídos 26 quilômetros de interceptores de esgotos.
O custo total do projeto de concessão é de US$ 20 milhões. A estação
Caiçara, entregue no final de 2000, é responsável pelo tratamento
de 14% do esgoto da cidade, com capacidade para atender a uma
população estimada em 60 mil habitantes. A capacidade de vazão
é de 0,15m3 por segundo, 13 mil m3 por dia.
A estação de Tratamento de Esgotos Ribeirão Preto tem capacidade
de vazão de 1,5 m3 por segundo, num total de 130 mil m3 por dia,
o que equivale a 84% do esgoto da cidade. A estação foi projetada
para atender inicialmente a uma população de 560 mil habitantes.
Os 2% restantes são tratados em lagoa de tratamento, pelo próprio
Daerp (Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão Preto) no distrito
de Bonfim Paulista.
A capacidade instalada das duas estações é para 620 mil habitantes,
cerca de 20% acima da necessidade atual. A Empresa Ambient Serviços
Ambientais de Ribeirão Preto S.A., concessionária do serviço de
tratamento de esgoto, é formada pela sociedade das empresas espanholas
OHL e Inima e a brasileira REK.
Tratamento - O sistema de tratamento de esgoto é anaeróbico,
no qual a desidratação dos Iodos é feita em centrífugas e a digestão
anaeróbica em digestores de alta carga, com grande redução do
volume final do lodo. O tratamento tem uma eficiência de 98% de
pureza final da água. A estação entrou em regime de pré-operação
no dia 18 de novembro. A partir do início de 2003 passou a operar
comercialmente.
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